
Principais indicadores
Com base neste cenário, a Unimed-Rio fecha o exercício de 2022 com um resultado operacional líquido negativo de R$ 1,8 bilhão. Neste período, acumulou receitas de R$ 5,7 bilhões no consolidado e registrou custos assistenciais de R$ 6,3 bilhões, reforçando o fato de que este foi o pior ano da história da saúde suplementar. O resultado bruto foi de R$ 712 milhões negativos. No período, as despesas comerciais foram de R$ 374 milhões, enquanto as despesas administrativas somaram R$ 613 milhões. O patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2022 era de R$ 2,3 bilhões negativos.
Em 2023, o cenário é similar, de alguma forma. A cooperativa encerra o ano com um resultado operacional líquido melhor do que em 2022, porém ainda negativo em R$ 1 bilhão, tendo gerado R$ 5,8 bilhões de receita e registrado R$ 5,7 bilhões de custos assistenciais. Neste ano, o resultado operacional foi positivo em R$ 59 milhões, mas impactado por outras despesas operacionais, levou o resultado bruto para R$ 163 milhões negativos. As despesas comerciais no período somaram R$ 276 milhões e as administrativas foram de R$ 803 milhões. Neste ano, com a venda da participação acionária do CEON para o Grupo Oncoclínicas, o resultado patrimonial fechou com R$ 409 milhões. O resultado líquido negativo foi incorporado ao patrimônio líquido, que registrou, em 31 de dezembro de 2023, R$ 3,3 bilhões negativos.